O diagnóstico foi testado com sucesso em outros países e recebeu o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o governo prepara o teste piloto do novo método no Rio de Janeiro
e em Manaus, fase que vai durar quatro meses
O Sistema Único de Saúde (SUS) pode começar a utilizar o exame capaz de diagnosticar a tuberculose em menos de duas horas no primeiro semestre de 2011. Atualmente, o resultado demora cerca de dois meses.
O diagnóstico foi testado com sucesso em outros países e recebeu o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o governo prepara o teste piloto do novo método no Rio de Janeiro e em Manaus, fase que vai durar quatro meses.
As duas capitais concentram o maior número de casos da doença, além de registrarem altas temperaturas e umidade, requisitos exigidos para avaliar a qualidade do exame.
“Tudo leva a crer que vamos conseguir incorporar [o diagnóstico] ao SUS. Se os resultados forem como o esperado, pode estar disponível em 2011”, disse Dráurio Barreira, coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, do Ministério da Saúde.
Desenvolvido pela empresa norte-americana Cepheid em parceria com uma organização internacional sem fins lucrativos, o diagnóstico, chamado GeneXpert, consiste em uma máquina e um recipiente onde é colocada a amostra com secreção respiratória do paciente. Em poucas horas, a máquina analisa o material biológico e indica se há presença do Bacilo de Koch. O teste permite saber também se o paciente tem sensibilidade aos medicamentos mais comuns no tratamento.
A rapidez contribui para o tratamento precoce da doença. “É um tempo precioso para o paciente”, afirmou o coordenador. Barreira disse que o novo teste significará economia aos cofres públicos. Cada kit custa de US$ 14 a US$ 17, mais barato que o atual método de laboratório, cotado em R$ 85. De acordo com Barreira, o teste atual continuará sendo usado junto com o novo diagnóstico. O projeto conta com o apoio financeiro da Fundação Bill Gates.
Segundo o coordenador, o uso da máquina é simples e não exige habilitação específica do profissional. “É apenas leitura do resultado. Não há interpretação. O profissional tem que colher a amostra e colocar na máquina”. Por ser rápido e de fácil uso, o teste, segundo Barreira, é ideal para ser aplicado em moradores de rua e populações indígenas, que têm dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
No Brasil, são registrados cerca de 72 mil casos por ano e cinco mil mortes. A tuberculose é transmitida pelo ar. Quando o doente fala, espirra ou tosse, lança gotículas com o bacilo. Estima-se que um doente, sem tratar, pode infectar dez a 15 pessoas em um ano.
A transmissão é interrompida duas semanas após o começo do tratamento. Os sintomas são tosse persistente, febre alta, suor excessivo, perda de peso e cansaço. O tratamento está disponível na rede pública de saúde com duração de seis meses. Há cura em quase todos os casos, conforme dados do Ministério da Saúde.
ESSA AÇÃO ACONTECENDO SALVAREMOS MUITO MAIS VIDAS EM MENOS TEMPO,SEM FALAR NA GRANDE ECONOMIA QUE TEREMOS NOS COFRES PUBLICOS, AVANÇA BRASIL 100% NÃO A TB.
ResponderExcluirPrezada Yanna,
ResponderExcluirEstas ações do SUS tem que serem muitiplicadas nas comunidades mais carentes.
Grato pelo o teu comentario no Blog.
Tudo de bom pra você.
Cordialmente,
Marcos Silva