Pesquisar este blog

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Brasileiro sabe pouco sobre hepatite C

Apesar de a hepatite C ser responsável por metade dos quadros de cirrose ou câncer que demandam transplantes de fígado, pesquisa apresentada pelo Instituto Datafolha (27/9) mostra que metade da população (51%) não é capaz de dizer espontaneamente o que é a doença, apesar de reconhecê-la como grave e contagiosa, informou a Veja Online (27/9). Os dados da pesquisa, realizada com 1.137 pessoas em 11 cidades no mês de julho, foram divulgados durante o Congresso Brasileiro de Hepatologia. A Sociedade Brasileira de Hepatologia estima que até 2 milhões de brasileiros tenham a doença, mas só 20 mil estão em tratamento. A pesquisa revelou que 25% dos entrevistados acreditam, equivocadamente, que há vacina contra a hepatite C, além de 7% dizerem ter sido imunizados. “As hepatites virais são doenças negligenciadas no Brasil. Precisamos fazer com elas o que foi feito com a aids. Hoje todo mundo tem informação sobre o HIV”, disse o presidente da sociedade, Raymundo Paraná. O tipo C de hepatite é transmitido pelo uso compartilhado de agulhas e seringas contaminadas e em transfusões de sangue. Se tratada nos estágios iniciais, é curável. “Como 80% dos casos não apresentam sintomas, a pessoa não faz exames. Anos depois, temos de cuidar não de uma hepatite, mas de uma lesão séria no fígado”, diz o infectologista Fernando Gonçales, da Unicamp. A doença representou 70% das mortes entre todos os tipos de hepatites ocorridas nos últimos dez anos no país, ou seja, cerca de 14,9 mil mortes no período, segundo o Ministério da Saúde, informou a Veja Online. De acordo com a Folha de São Paulo (27/9), devem fazer teste para detectar a doença quem recebeu transplante de órgãos ou tecidos, além de doadores de esperma, óvulos ou medula óssea, pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1994, doentes renais em hemodiálise, pessoas que usam ou usaram drogas injetáveis ou cocaína inalada, quem utilizou medicamentos intravenosos nas décadas de 1970 e 1980, quem tem o vírus HIV, filhos de mães contaminadas com hepatite C e pessoas que tenham feito tatuagens ou piercings em locais não seguros. Paraná alertou que não se devem procurar ou esperar os sintomas da doença. “A prevenção tem que ser feita a partir de rastreamento”.

Um comentário:

  1. Anônimo07:47:00

    selma da silva - seminhagospel@hotmail.com

    oi vc trabalha no hospital tenho 4anos gostaria de trabalha na area de saúde será que poderia meda uma chance já tenho meu registro em dia.Gostária de uma oportunidade desde já obrigada

    ResponderExcluir

Leia com atenção:

Comentem as matérias, façam sugestões, elogios ou mesmo reclamações, troquem idéias, este é o lugar para opinar!

Aviso aos comentaristas: Todo e qualquer tipo de comentário contendo ataques pessoais, expressões chulas e/ou ofensivas será sumariamente DELETADO.

Obs.: Este blog é um espaço amplo e democrático com o qual colaboram pessoas com diferentes visões. As matérias aqui publicadas refletem única e exclusivamente o ponto de vista dos seus autores, não necessariamente a opinião do proprietário.

Por Marcos Silva