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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Primeiros Socorros

Situações de emergência podem ocorrer a qualquer pessoa. Nesses momentos, quem presta ajuda precisa:

  • Manter a calma
  • Agir com prontidão
  • Saber o que está fazendo

Choque

Choque hemodinâmico (ou hipovolêmico) é a falência do sistema cardiocirculatório, causada pela perda de sangue (hemorragia), que pode ser interna ou externa.

Sinais e sintomas

  • Pele pálida, úmida e fria
  • Pulso fraco e rápido:
    • Adultos: pulso maior que 100 batimentos por minuto
    • Bebês e crianças: pulso maior que 120 batimentos por minuto
  • Respiração rápida e superficial.
  • Sede e tremores.
  • Agitação.
  • Tontura e perda de consciência.

O que fazer

  • Deitar a vítima com as pernas para cima (elevadas aproximadamente 30 cm da superfície em que estiver deitada).
  • Manter as vias aéreas (nariz, boca e garganta) livres e desobstruídas.
  • Manter a estabilidade da coluna cervical, essencialmente se a vítima sofreu queda ou foi vítima de acidente automobilístico.
  • Afrouxar roupas, retirar joias, óculos e outros objetos.
  • Manter a vítima aquecida.
  • Verificar o pulso a cada 5 minutos, inclusive durante o percurso até o serviço de saúde (pronto socorro ou hospital) mais próximo.

Convulsão

Convulsões são contrações musculares involuntárias de parte ou de todo o corpo, decorrentes do funcionamento anormal do cérebro. Têm duração aproximada de 3 a 5 minutos.

Características

Fase Tônica

Manifesta-se pela contratura generalizada da musculatura (rigidez do corpo e dentes cerrados).

Fase Clônica

Manifesta-se por abalos musculares, salivação excessiva, perda ou não do controle dos esfíncteres da bexiga (músculo que controla a saída da urina).

Fase Pós-Convulsão

Caracterizada por sonolência e confusão mental.

Causas

  • Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4 anos.
  • Intoxicações (por álcool e medicamentos, por exemplo).
  • Infecções (por HIV e meningites, por exemplo).
  • Epilepsia.
  • Traumatismo cranioencefálico.
  • Tumor cerebral.

Sinais e sintomas

  • Perda da consciência e queda ao solo.
  • Contrações musculares violentas.
  • Podem ocorrer palidez intensa e lábios azulados.
  • Pode haver eliminação de fezes e urina.
  • Dentes travados e salivação abundante ('baba').

O que fazer

  • Afastar a vítima de lugares perigosos, como por exemplo, áreas com piscina e com objetos cortantes.
  • Retirar objetos pessoais como: óculos, colares, anéis etc..
  • Proteger a cabeça, mas deixando-a livre para agitar-se à vontade.
  • Manter a vítima de barriga para cima (decúbito dorsal) e a cabeça lateralizada, para evitar engasgos.
  • Proteger a boca, observando se a língua não está sendo mordida. Caso os dentes estejam cerrados, não forçar a abertura da boca.
  • Afrouxar as roupas, se necessário.
  • Observar a respiração durante e após a crise.
  • Encaminhar ao serviço de saúde, após a crise.

O que não fazer

  • Não jogar água no rosto da vítima ou oferecer-lhe algo para cheirar durante a crise.

Desmaio

Desmaio é a perda dos sentidos, desfalecimento. Conhecido também como síncope.

Causas

Várias são as causas que levam ao desmaio, como por exemplo:

  • Pressão baixa.
  • Jejum prolongado, que causa queda da taxa de glicose no sangue (hipoglicemia).
  • Dor forte.
  • Prática de exercícios físicos por períodos prolongados.
  • Vômitos.
  • Alteração emocional.
  • Desconforto térmico (extremo de frio ou calor).
  • Uso de drogas ilícitas.
  • Problemas cardiovasculares, neurológicos, entre outros.

Sinais e sintomas

  • Mal-estar.
  • Escurecimento da visão.
  • Suor abundante.
  • Perda de consciência.
  • Relaxamento muscular.
  • Palidez.
  • Respiração superficial.

Sempre há necessidade de acompanhamento médico para investigação e diagnóstico correto, visto que o desmaio pode ser o sintoma de que algo mais sério está acontecendo no organismo.

O que fazer

  • Afastar a vítima de local que proporcione perigo (escadas, janelas etc.).
  • Deitá-la de barriga para cima (decúbito dorsal), e elevar as pernas acima do tórax (com a cabeça mais baixa em relação ao restante do corpo).
  • Lateralizar a cabeça para facilitar a respiração.
  • Afrouxar as roupas.
  • Manter o ambiente arejado.
  • Após recobrar a consciência, deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada, antes de ficar em pé, pois isso pode favorecer um novo desmaio.
  • Transportar a vítima para atendimento médico.

O que não fazer

  • Não jogar água fria no rosto, para despertar.
  • Não oferecer álcool ou amoníaco para cheirar.
  • Não sacudir a vítima.

Engasgo

Engasgos por corpos estranhos

Em casos de engasgos ocasionados por corpos estranhos - que pode ser moeda, pedra ou qualquer objeto - ingeridos pela vítima, utiliza-se a Manobra de Heimlich, que tem por objetivo desobstruir a passagem do ar pelas vias aéreas.

O que fazer

  • Enlaçar a vítima com os braços em volta do abdome.
    • Em adultos: posicionar-se atrás da vítima, se ela ainda está consciente.
    • Em crianças: posicionar-se atrás da vítima, de joelhos.
  • Uma das mãos permanece fechada sobre a chamada “boca do estômago” (região epigástrica). A outra mão, comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurra a "boca do estômago" para dentro e para cima, como se quisesse levantar a vítima do chão.
  • Efetuar movimentos de compressão para dentro e para cima, até que a vítima elimine o corpo estranho.

Engasgos em bebês

Bebê consciente

  • Posicionar o bebê de bruços em cima de seu braço e efetuar 5 compressões entre as escápulas (no meio das costas).
  • Virar o bebê de barriga para cima em seu braço e efetuar 5 compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
  • Tentar visualizar o corpo estranho e retirá-lo delicadamente.
  • Se não conseguir, repetir as compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto socorro ou hospital).

Bebê inconsciente

  • Deitar o bebê de costas em seu braço e liberar as vias aéreas (boca e nariz).
  • Verificar se o bebê respira.
  • Se o bebê não respira, efetuar 2 respirações boca-a-boca.
  • Observar expansão torácica; se não visualizar movimentos respiratórios, repetir a liberação das vias aéreas e as 2 respirações.

Atenção

Sempre que a vítima perder a consciência, pedir ajuda ou ligar para o Serviço de Emergência (192 ou 193).

Hemorragias

Hemorragia é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos.

Classificação

Externa

Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível.

Interna

Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo exteriorizar-se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.).

Tipos

Arterial

O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é rápida e abundante.

Venosa

O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura.

Capilar

O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva que o sangue arterial e o fluxo é lento.

O que fazer

Nos casos de sangramento de braços e pernas

Tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo:

  • Compressão direta. É feita uma pressão direta sobre a ferida, usando um pano limpo ou curativo. Mantenha até que ocorra a coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode remover o coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento.
  • Elevação do membro. Consiste em elevar o membro afetado acima do nível do tórax, normalmente usado em combinação com a compressão direta para controlar a hemorragia de uma extremidade.
  • Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma pressão da mão do socorrista para comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é executado frequentemente na artéria braquial e femural.
  • Torniquete. Aplicar torniquete somente quando existir amputação traumática do braço ou da perna:
    • Com sangramento abundante e que não tenha respondido às técnicas anteriores;
    • Se o centros médicos estiverem a mais de 30 minutos de distância.

Nos casos de sangramento do nariz

  • Sentar a vítima com a cabeça para frente para evitar que a mesma engula sangue, evitando náuseas e vômitos.
  • Pressionar as narinas com o seu dedo indicador e o polegar em forma de pinça durante 10 minutos.
  • Orientar a vítima para respirar pela boca.
  • Após cessar o sangramento, orientar a vítima para não assoar o nariz, evitar esforços e também evitar exposição ao calor.
  • Caso o sangramento persista, repetir a ação por mais duas vezes.
  • Se nenhuma das manobras resolver, remova a vítima imediatamente para o serviço de saúde (pronto socorro ou hospital) mais próximo.

Nos casos de sangramentos da boca

  • Utilizar técnica de compressão direta para sangramentos nos lábios.
  • Caso o sangramento seja nos dentes, o socorrista deverá visualizar o local do sangramento, preparar uma gaze, um chumaço de algodão ou pano limpo para colocar no local exato do sangramento e pedir à vítima para morder durante 10 minutos.

Infarto do Miocárdio

nfarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é a morte das células de uma porção do músculo do coração, em decorrência da formação de um coágulo (trombo) que interrompe, de forma súbita e intensa, o fluxo de sangue no interior da artéria coronária.

A principal causa do infarto é a aterosclerose, processo no qual placas de gordura se desenvolvem, ao longo dos anos, no interior das artérias coronárias, criando dificuldade à passagem do sangue.

Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando a formação do trombo e interrupção do fluxo sanguíneo.

Cada artéria coronária irriga uma região específica do coração. Sendo assim, a localização do infarto dependerá da artéria obstruída. Mais raramente, o infarto pode ser causado por espasmo da artéria coronária (contração súbita da parede da artéria) interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior da coronária.

Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser “silencioso”, sem sintomas específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito que apresentado por esses pacientes.

Fatores de risco

Tabagismo

O cigarro é o maior fator de risco para a morte cardíaca súbita.

Colesterol

O colesterol ruim (LDL), quando em excesso, deposita-se no interior das artérias, levando à aterosclerose.

Diabetes mellitus

A chance de ocorrência de infarto em diabéticos é 2 a 4 vezes maior.

Hipertensão arterial

Metade das pessoas que infartam é hipertensa.

Obesidade

Especialmente, a obesidade abdominal (acúmulo de gordura na região da cintura) aumenta a chance de um ataque cardíaco.

Estresse e Depressão

Além de fator de risco, quando não tratados, pioram a evolução dos pacientes após o infarto.

Complicações

Arritmias cardíacas

Alterações do ritmo cardíaco são frequentes na vigência do infarto. Metade dos pacientes morre antes de chegar ao serviço de saúde (pronto socorro ou hospital) em decorrência de arritmias.

Insuficiência Cardíaca

Quanto mais extensa a área do infarto maior a chance de ocorrer enfraquecimento do músculo cardíaco. Em tal situação, o coração não conseguirá bombear adequadamente o sangue para o corpo, resultando em insuficiência cardíaca.

Sintomas

  • Dor ou desconforto no peito que pode irradiar-se para as costas, mandíbula, braço esquerdo e, mais raramente, para o braço direito. A dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Menos frequentemente, a dor é localizada no abdome, podendo ser confundida com gastrite ou esofagite de refluxo.
  • Falta de ar. Especialmente nos idosos, esse pode ser o principal sintoma do infarto.
  • Outros sintomas incluem sudorese (suor em excesso), palidez e alteração dos batimentos cardíacos.

Tratamento

O infarto do miocárdio é uma emergência médica. Metade das mortes por IAM ocorre nas primeiras horas após o início dos sintomas. Quanto mais precoce o tratamento, menor será o dano ao miocárdio.

  • Chamar imediatamente um serviço de emergência (SAMU 192)

Intoxicações e Envenenamentos

Veneno é toda substância que, se introduzida no organismo em quantidade suficiente, pode causar danos temporários ou permanentes.

As intoxicações e o envenenamento são causados pela ingestão, aspiração e introdução no organismo, acidental ou não, de substâncias tóxicas de naturezas diversas. Podem resultar em doença grave ou morte em poucas horas se a vítima não for socorrida em tempo.

Substâncias comuns nas intoxicações

  • Produtos químicos utilizados em limpeza doméstica e de laboratório.
  • Venenos utilizados no lar (como raticidas, por exemplo).
  • Entorpecentes e medicamentos em geral.
  • Alimentos deteriorados.
  • Gases tóxicos.

Vias de penetração

Boca

Ingestão de qualquer tipo de substância tóxica (química ou natural).

Pele

Contato direto com plantas ou substâncias químicas tóxicas.

Vias respiratórias

Aspiração de vapores ou gases emanados de substâncias tóxicas.

Sinais e sintomas

Envenenamento por ingestão:

  • Queimaduras, lesões ou manchas ao redor da boca.
  • Odores incomuns da respiração, no corpo, nas roupas da vítima ou do ambiente.
  • Hálito com odor estranho.
  • Transpiração abundante.
  • Queixa de dor ao engolir.
  • Queixa de dor abdominal.
  • Náuseas, vômito, diarreia.
  • Alterações no nível de consciência, sonolência.
  • Convulsões.
  • Aumento ou diminuição do diâmetro das pupilas.
  • Alterações no pulso, na respiração e da temperatura corporal.

Envenenamento por contato:

  • Manchas na pele.
  • Coceira.
  • Irritação nos olhos.
  • Dor de cabeça.
  • Temperatura da pele aumentada.

Envenenamento por inalação:

  • Respiração rápida.
  • Tosse.
  • Frequentemente os olhos da vítima aparecerão irritados.
  • Obs.: estes são os sintomas gerais, podem variar de acordo com o veneno inalado

Orientações gerais

  • Cuidados com a segurança do socorrista, evitando que este entre em contato com o produto intoxicante.
  • Remover a vítima para local arejado.
  • Afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las, cortando-as.
  • NUNCA deixar a vítima sozinha.
  • Deixar a vitima falar, deixando-a o mais confortável possível.
  • Transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração de vômito, se ocorrer.
  • Transportar junto, restos da substância, recipientes, embalagens e aplicadores.

O que fazer

Nos casos de intoxicação por contato (pele):

  • Lavar abundantemente o local afetado com água corrente.
  • Se os olhos forem afetados: lavar com água corrente durante 15 minutos e cobri-los, sem pressão, com pano limpo ou gaze;
  • Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital).

Nos casos de intoxicação por inalação:

  • Remover a vítima para local arejado.
  • Encaminhar ao serviço médico (pronto socorro ou hospital).

Nos casos de intoxicação por ingestão:

  • Não provocar vômito.
  • Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido.
  • Encaminhar, com urgência, para serviço médico (pronto socorro ou hospital).
  • Ao ligar tenha em mãos as seguintes informações:
    • Idade do paciente
    • Peso do paciente
    • Como foi o contato com o produto
    • Há quanto tempo foi a exposição
    • Os sintomas que o paciente está apresentando
    • Informações sobre o produto - tenha a embalagem em mãos
    • Um número de telefone para contato
  • Queimadura

    Queimadura é toda lesão causada por agentes externos sobre o revestimento do corpo, podendo destruir desde a pele até tecidos mais profundos, como ossos e órgãos.

    Causas

    Agentes físicos

    • Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e através do fogo;
    • Elétricas: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta tensão e raio;
    • Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes nucleares.

    Agentes químicos

    • Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico, como solventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis.

    Agentes biológicos

    • Seres vivos: como por exemplos, taturanas, “água viva”, urtiga.

    Classificação

    Quanto à profundidade:

    • 1º grau: atinge a epiderme (camada superficial da pele). Apresentação com vermelhidão sem bolhas e discreto inchaço local. A dor está presente.
    • 2º grau: atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da pele). Há presença de bolhas e a dor é acentuada.
    • 3º grau: atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos. Ocorre necrose da pele (morte do tecido), que se apresenta com cor esbranquiçada ou escura. A dor é ausente, devido à profundidade da queimadura, que lesa todas as terminações nervosas responsáveis pela condução da sensação de dor.

    Quanto à extensão:

    A extensão de uma queimadura é representada em percentagem da área corporal queimada.

    • Leves (ou "pequeno queimado"): atingem menos de 10% da superfície corporal.
    • Médias (ou "médio queimado"): atingem de 10% a 20% da superfície corporal.
    • Graves (ou "grande queimado"): atingem mais de 20% da área corporal.

    Duas regras podem ser utilizadas para 'medir' a extensão da queimadura:

    • Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o valor nove (ou múltiplo dele):
      • cabeça - 9%
      • tronco frente - 18%
      • tronco costas - 18%
      • membros superiores - 9% cada
      • membros inferiores - 18% cada
      • genitais - 1%
    • Regra da palma da mão: geralmente a palma da mão de um indivíduo representa 1% de sua superfície corporal. Assim pode ser estimada a extensão de uma queimadura, calculando-se o “número de palmas”.

    As queimaduras de mãos, pés, face, períneo, pescoço e olhos, quaisquer que sejam a profundidade e a extensão, necessitam de tratamento hospitalar. A gravidade da queimadura será determinada pela profundidade, extensão e a área afetada.

    O que fazer

    Queimaduras térmicas

    Causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo:

    • Esfrie a área queimada com água fria (não use gelo, pois pode agravar a queimadura).
    • Cubra a área com um pano limpo.
    • Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.

    Queimaduras químicas

    Causada por contato com produtos químicos, como ácidos:

    • Enxágue o local por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.
    • Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos, sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
    • Remova resíduo de roupa contaminada pelo produto, prevenindo queimadura em outras áreas.
    • No caso dos olhos terem sido afetados: enxágue abundantemente em água corrente até ajuda médica. Se usar lentes de contato, removê-las imediatamente.

    Queimaduras elétricas

    Causadas por corrente de baixa voltagem, como eletrodomésticos, alta tensão e raio:

    • Não toque na vítima.
    • Desligue a corrente elétrica.

    Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço médico (pronto socorro ou hospital) mais próximo.

    O que não fazer

    • Não use nunca: pasta da dentes, pomadas, clara de ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área queimada.
    • Não remova tecidos grudados: corte cuidadosamente e retire o que estiver solto.
    • Não estoure bolhas.

    Para outras informações acesse www.institutoproqueimados.com.br

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Por Marcos Silva