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sexta-feira, 2 de março de 2012

Eletrocardiograma

Dr Getúlio Ollé da Luz - Ft

É um gráfico de variações de voltagem em relação ao tempo. As variações resultam da despolarização e repolarização do músculo cardíaco, que por sua vez produz campos elétricos, que atingem a superfície do corpo onde os eletrodos estão localizados.

Polarização Cardíaca

O músculo cardíaco em repouso conserva íons + do lado externo e íons - do lado interno da membrana celular Õ Polarização

Despolarização Cardíaca

Inversão da distribuição de íons espontânea ou por estímulo elétrico externo > Despolarização

Começa no nódulo sinoatrial > nódulo atrioventricular > Feixe de His > Fibras de Purkinje



* Potencial Elétrico – diferença de concentração iônica.

Eletrocardiografo

Galvanômetro que registra variações de voltagem, usualmente numa fita de papel. Foi criado por Wilhelm Einthoven em 1906 (Prêmio Nobel)

Corrente de ação do coração – Representadsa por 1 vetor (direção sentido e intensidade)

Eletrocardiograma Normal

(Variação da voltagem/tempo).

O papel de registro é padronizado quadriculado em linhas de 1 mm



Onda P – Despolarização Atrial

Intervalo P-R – Intervalo de Tempo, começo da despolarização atrial até começo da despolarização ventricular

Complexo Ventricular QRS – Despolarização dos Ventrículos

Onda Q – Despolarização Septal (Deflexão P/A Baixo)

Onda R – Despolarização Ventricular (Deflexão P/A Cima)

Onda S – 1ª Deflexão Negativa seguinte a onda R. Despolarização da região basal posterior do ventrículo E.

Onda T – Repolarização dos Ventrículos.

Segmento S-T – Período de inatividade elétrica depois do miocardio estar despolarizado.

Onda U – Segue a onda T originada pelos potenciais tardios do início da diástole.

Intervalo Q-T – Tempo necessário para despolarização e repolarização dos ventrículos.



Grandes Deflexões – letras maiúsculas

Pequenas Deflexões – letras minúsculas

Derivações

Captação dos potenciais elétricos da superfície corporal por 2 eletrodos, um conectado ao pólo - (negativo) e outro ao pólo + (positivo) do eletrocardiógrafo.

03 tipos de derivações

Derivações dos Membros (Bipolares)

Derivações dos Membros Aumentadas (Unipolares)



Derivações Pré Cordiais (Unipolares)

V1 – 4º espaço intercostal D (do esterno)

V2 – 4 º espaço intercostal E. (do esterno)

V4 – 5 º espaço intercostal E (linha média clavicular)

V3 – Linha Média entre V1 e V4

V5 – Linha Axilar Nível de V4

V6 – Linha Axilar Nível de V4



BIBLIOGRAFIA

BRAUNWALD, Eugene. Tratado de Medicina Cardiovascular. 5ª ed. São Paulo, editora Roca, 1999
DANGELO, J. G., FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 1ª ed. Rio de Janeiro, editora Atheneu
FERREIRA, C., PÓVOA,R. Cardiologia para o Clínico Geral. 1ª ed. São Paulo/Rio de Janeiro, ed. Atheneu, 1999
IRWIN,S., TECKION,J.S., Fisioterapia Cardiopulmonar. 2ª ed., São Paulo, ed. Manole, 1994
JULIAN, D. G., COWAN, J.C., Cardiologia, 6ª ed., São Paulo, ed. Santos, 1996
PORTO, C. C., Doenças do Coração – Prevenção e Tratamento, 1ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Koogan, 1998
SERRO AZUL, L. G., PILEGGI, F., MOFFA, P., Propedêutica Cardiológica – Bases Fisiopatológicas, 2ª ed., Rio de Janeiro, ed. Guanabara Koogan, 1988


ECG PATOLÓGICOS 


Taquicardia SupraVentricular Paroxística


Fibrlição Atrial


Flutter Atrial


Taquicardia Ventricualar


Fibrilação Ventricular


Flutter Ventricular


Extra-sístole Ventricular


Isquemia Miocárdica


Isquemia Miocárdica

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Por Marcos Silva