Por este motivo, oferecer um atendimento mais humano aos usuários dos serviços públicos e a seus familiares deve estar na pauta dos gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) nas três esferas de governo. O tema é complexo e não pode, de forma nenhuma, se restringir a ações isoladas, mas a um processo integrado, que envolva toda a equipe de um hospital, ambulatório ou serviço de pronto-atendimento, incluindo médicos, equipe de enfermagem, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólgos, fisioterapeutas e os profissionais do apoio administrativo. O Estado de São Paulo possui cerca de 600 hospitais conveniados ao SUS. Há boas experiências de humanização em boa parte dessas unidades, com resultados mensuráveis sob o ponto de vista da satisfação dos usuários. Naturalmente, serviços que já nascem com diretrizes de atendimento humanizado desde o princípio têm a vantagem de que tais preceitos ficam enraizados desde o princípio, com ações incorporadas ao dia-a-dia. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), que desde sua inauguração, em 2008, implementou cerca de 50 projetos nesse sentido, voltado não somente aos pacientes e familiares, mas também aos profissionais da instituição. O desafio que se impõe, a partir de agora, é trabalhar para que a cultura da humanização seja disseminada por toda a rede pública, norteando a assistência em saúde na direção do cuidado, do diálogo e do respeito aos pacientes e familiares. Para isso é necessário mudar conceitos, ampliar horizontes e inovar. |
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